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    Já conhece o trabalho do RPM 2011? Se chama Elektra, já está à venda nas lojas. Confira!.

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RPM entra para a calçada da fama do Rock Brasileiro


Por Lívia Menezes (@Lih_Menezes)

Os coiotes estiveram na Livraria Cultura, em São Paulo, no dia 1º de fevereiro para uma noite de autógrafos e aproveitaram para falar sobre a volta da banda.

O grupo também recebeu nessa ocasião uma placa comemorativa por sua inclusão no RockHall, ou calçada da Fama do Rock Brasileiro, concedida pela renomada RockWalk Brasil. Na cerimônia de homenagem, todos os integrantes da banda deixarão os moldes de suas mãos estampados nas placas comemorativas.

Confira os vídeos das entrevistas concedidas nesse dia!




Entrevista com o RPM

por Lívia Menezes (@Lih_Menezes)

Para quem ainda não viu, o RPM concedeu uma entrevista exclusiva à TV Minuto, onde os integrantes falaram sobre o início da banda, o enorme sucesso, o fim prematuro nos anos 80 e também sobre essa retomada com o novo disco, "Elektra".


 "A gente queria ser os Beatles, agora a gente quer ser os Rolling Stones", comenta Paulo Ricardo.

Confira o vídeo com a entrevista na íntegra.




Entrevista com Fernando Deluqui (RPM)

por Lívia Menezes (@Lih_Menezes)

Bruno Moreira, blogger formado em Marketing, entrevistou o guitarrista do RPM, Fernando Deluqui e postou o conteúdo em sua página: Brunocos.




Confira a íntegra da entrevista:


QUANDO COMEÇOU SUA PAIXÃO PELA MÚSICA?

Desde cedo... frequentei aulas de bateria antes de completar 10 anos de idade. depois, aos 15, 16, comecei a arranhar um violão que tinha em casa. Comprei minha primeira guitarra, uma strato cor de madeira, bem Blackmore aos 18 e não parei mais.

E COMO VOCÊ FOI PARAR NO RPM?

Eles me acharam... o (Luiz) Schiavon tocava comigo na banda da Mae East, ex Gang 90 e Absurdettes do Julio Barroso, que já tinha emplacado alguns hits. O Schiavon e o Paulo (Ricardo) já se conheciam desde antes e tinham feito parte de algumas bandas mas não foram projetos viáveis. Com a minha entrada é que assinamos com a CBS e o resto é história.

O RPM FOI O MAIOR FENÔMENO DOS ANOS 80. DO QUE VOCÊ MAIS SENTE SAUDADES DAQUELA ÉPOCA?

Não sinto saudades de nada. Tento viver o momento da melhor maneira possível e tentando dar o melhor de mim. O Paulo disse outro dia: "Se eu soubesse que envelhecer era bom assim eu teria envelhecido antes". Eu concordo com ele. Claro que tivemos uma fase de muito sucesso naqueles distantes anos 80 (não tão distantes assim) mas estou feliz agora.

O QUE VOCÊ ACHA QUE LEVOU O RPM AO "PRIMEIRO FIM", APÓS O SUCESSO DE RÁDIO PIRATA, EM 86?

Éramos jovens demais, fazendo sucesso demais. Nós não tivemos um exemplo para nos servir de referência de como agir no caso de estourar e vender quase 3 milhões de cópias de um disco. Eu, por exemplo, achava que tendo feito aquele sucesso seria fácil fazer de novo, em outro formato, comigo nos vocais, fazendo um som mais rock´n roll, sei lá... Partir para a "carreira solo" é quase uma rotina nas bandas que fazem muito sucesso. Mas o fato é que "fazer sucesso" é uma conjuntura de coisas muito complexa e você precisa estar no lugar certo e na hora certa. Hoje vejo isso como uma coisa divina mesmo. No ano de 86 depois de uma maratona de mais de 500 shows em tres anos não tínhamos a menor visão do que estava acontecendo conosco, do cenário musical da época ou da nossa imagem diante do enorme público que havíamos "conquistado". Na minha opinião, deveríamos tirar um ano sabático e voltar depois com muito planejamento e material de qualidade. Deveríamos ter uma estratégia, pessoas nos assessorando e nos dando subsídios para que não jogássemos fora todo aquele sucesso estrondoso que acabávamos de fazer. Em vez disso nos envolvemos numa briga de egos, intolerância, mentiras e nos separamos, ficamos (no pior caso, eu e Schiavon) praticamente 12 anos sem nos falarmos.

NOS ANOS 90, DURANTE UM PERÍODO, VOCÊ FEZ PARTE DO ENGENHEIROS DO HAWAII. FORAM TEMPOS DE TURBULÊNCIA, NÃO?

Sim, foi o período do cd e turnê "Simples de Coração" que durou os anos de 95/96. Foi o período mais caótico da minha vida, pois além de entrar na banda meio a contragosto da própria banda, eu estava me separando da minha primeira mulher. A estória de entrar na banda me foi proposta por Gil Lópes e Carmela que eram empresários nossos (do Paulo e meu) e do João Gilberto também. Quando deixei o que sobrou do RPM em 94 o Gil me ligou e fez a proposta. Adoro o Gil e Carmela e sei que eles não tinham nenhuma má intenção mas o fato é que desde o início, aquilo foi uma confusão muito intensa. O que me era dito por eles, na prática , não acontecia. Detalhes importantes como a formação da nova banda me foram omitidos e os Engenheiros originais que eram o Humberto Gessinger e o Carlos Maltz também estavam com a relação desgastada após muitos anos de banda. A situação era bizarra, com a velha disputa de egos, drogas (eu tava tentando largar mas ainda não tinha conseguido) e rock´n roll. Mesmo assim, o cd estava vendendo bem e a turnê também foi sucesso. Foi uma pena termos parado os trabalhos relativos ao "Simples" tão rapido. Hoje eu tenho consciência de que, de alguns ângulos, a vida pode ser considerada longa e com fases. Na época, em 96, eu estava cansado de brigar e quis partir para um trabalho onde eu tivesse autonomia, tomasse as decisões e não tivesse que brigar para gravar um take de guitarra. Mas o cd tinha qualidade e trabalho com o grande amigo Greg Ladany (Eagles, Fleetwood Mac e Madonna) foi divertido, apesar de tudo e é um dos meus melhores registros da minha carreira. Mesmo assim, deste período, ficou a amizade com o Carlos Maltz e com o Humberto com quem até me encontrei depois.

QUAL FOI O MELHOR E O PIOR MOMENTO DA SUA CARREIRA?

Sobre qual aspecto? Tudo é muito complexo e costumo positivar as coisas e não ficar deprimido. A vida já tá muito chata sem que eu fique me torturando, rs... mas vamos lá... o período do RPM/Radio Pirata foi um grande aprendizado pois eu, que era um surfista desencanado de fazer sucesso no mainstream, de repente fui alçado à fama no seu grau mais alto. Não foi fácil pra mim suportar o assédio. Ao mesmo tempo foi um período mágico e tenho muitas boas lembranças dos shows e coisas engraçadas das viagens. Era um período onde tudo era possível. A maior surpresa ou loucura podia acontecer, não havia limites para o RPM. Quando conto algumas passagens as pessoas não acreditam. Muito doido mesmo. No período com os Engenheiros teve muita briga mas houve bons momentos e guardo com carinho aquele tempo também. Depois, os anos em que trabalhei sozinho com músicos contratados e lancei os cd´s "Delux", "Jardim Secreto" e "Fernando Deluqui" foram ótimos do ponto de vista da liberdade que eu tinha para criar e tocar com músicos excelentes. Vários shows foram feitos, onde havia muita improvisação, climas e satisfação musical. A estrutura não era a mesma de um RPM e passei por alguns momentos bem esquisitos, com público barra pesada, sem profissionais de segurança, as vezes, mas fazíamos sons que pagavam um eventual perrengue e eu adoraria continuar a fazer aquele trabalho. Quem sabe um dia, quando o RPM tirar férias...

COMO VOCÊ VÊ O MERCADO DA MÚSICA ATUALMENTE NO BRASIL?

Cara, eu sou músico profissional e sei que para pagar as contas com a música você tem que atingir um mínimo de pessoas e isso tem valor. Os jornais falam, na maioria dos casos, da nova sensação do underground dos últimos cinco minutos, mas sei que esses artistas, não raro, fazem pouco show para pouca gente. É ilusão. As FM´s tocam, em sua maioria, o som pop importado das Beyoncés da vida (que eu até acho legal) e o sertanejo que pra mim é um desastre, eu tenho alergia, tipo... não dá mesmo, não sei como nem quem é o responsavel por tanta falta de bom gosto. É lamentável mesmo. Fico muito triste, muito triste mesmo com a realidade do mercado. Sei que há muitos talentos e muita música boa sendo desperdiçada. Carreiras geniais foram interrompidas por terem se tornado inviáveis comercialmente falando. Só aqui em São Paulo há bandas como o Cérebro Eletrônico, Ludov, Cabaret, Pedra (to esquecendo um monte) e inúmeras outras que fazem um puta som, mas um puta som mesmo e que ficaram sem espaço. Cara, eu tô falando de uma geração que poderia estar fazendo sucesso, tocando no rádio e fazendo a cabeça de toda uma galera brasileira, mas isso não acontece. É leviano e tem a ver com o enriquecimento rápido de alguns e o consequente emburrecimento (rapido também...rs) de outros. Mas o povo tem o governo (e os artistas) que merece. "Ai se eu te pego..."

HOJE, O QUE O RPM REPRESENTA PRA VOCÊ?

O RPM hoje pra mim representa a possibilidade de viver bem e trabalhar com música. Temos a estrutura necessária para viajar, fazer shows, gravar e tudo mais. A nossa equipe técnica também não nos deixa na mão. Mas nossa maneira interna de trabalhar hoje é muito em cima dos moldes do início da banda, quando as decisões eram tomadas pelo Luiz e pelo Paulo. Não é o ideal, pois creio que um pouco mais de democracia tornaria o RPM melhor. As vezes me sinto engessado. E justo eu que sempre tentei fazer tudo certo, tentando entrar em contato com os dois para resolvermos nossos problemas. Não sei o que eu fiz de errado mas é o que temos e não vou parar. Você acha que eu deixaria um outro guitarrista ficar com o meu lugar?

QUAIS SÃO SEUS PLANOS PRO FUTURO?

"No plans". Vou tentar tocar guitarra da melhor maneira possível e tentar curtir a vida sem sofrer. A vida é curta.

PARA O FERNANDO DELUQUI, A VIDA É... (?)

Embora eu tenha dito que a vida é curta, eu acho mesmo é que "a vida não é justa mas pode ser boa". Tome cuidado, estude e seja feliz.

VALEU DELUQUI. OBRIGADO PELA ATENÇÃO. DESEJO TODO SUCESSO PRA VOCÊ, PROS SEUS PROJETOS, RPM... UM GRANDE ABRAÇO!

O mesmo para você Bruno. Abraços!


Fonte: http://blogdobrunocos.blogspot.com/2012/01/brunocos-entrevista-fernando-deluqui.html

Ouça na íntegra a participação do RPM no programa Pânico da Jovem Pan


O RPM esteve no programa Pânico, transmitido para todo o Brasil pela rádio Jovem Pan. Foi no dia 29/11, mas consta agora o áudio.

Clique no player para ouvir o programa. E curte, cutuca, comenta e compartilha com a gente lá no face!





(@louanbr)

Entrevista com Luiz Schiavon

Olá Luiz! O RPM sempre teve como base os seus maravilhosos teclados. Mas desde os anos 90, este parece estar perdendo cada vez mais espaço nas músicas em todo o mundo. Até mesmo nas demos de 2003, parece que seu trabalho ficou meio restrito, escondido... Então, ainda tem como fazer o teclado se sobressair nas músicas dessa década sem parecer datado, retrô? Sentirmos novamente aquele teclado "sirene” (Como o Nando mesmo diz)? Abraço de quem te admira muito. Eduardo Bernardo da Silva Neto 24 anos Rio de Janeiro-RJ R- Olá Eduardo. Eu discordo parcialmente da sua colocação. A música de pista é baseada em teclados e samplers. Os remixes que bombam em rádios e nightclubs de todo o mundo também. E inúmeros artistas e bandas usam em maior ou menor grau. Creio que houve um momento, na década de 90, em que realmente as bandas de rock usavam pouco, mas hoje isso não acontece mais e, pelo contrário, voltou a se tornar até uma tendência um certo olhar “oitentista” nos arranjos. Luiz, antes de mais nada gostaria de dizer que vc é o melhor tecladista e arranjador que este País tem. Admiro-te muito! Num possível CD de inéditas do RPM, há possibilidade do disco voltar a ter as duas facetas do RPM clássico: Pop e com um "lado B", mais dark? Já que esta foi talvez a fórmula do sucesso do RPM. Ou seja, músicas mais dançantes e outras mais "sombrias". Marta Mendes Rio de Janeiro/RJ R- Olá Marta. Creio que isso seja uma característica do RPM. Sempre tivemos uma tendência a mesclar as duas coisas. Se hoje fôssemos fazer em novo trabalho certamente o lado B estaria presente, talvez não da maneira como fazíamos em 85.
Luiz, qual é o seu arranjo de teclados preferido? A banda sempre disse que usou muitas drogas. Durante algum show você, ou algum integrante foi prejudicado pelos efeitos? Marcelo de Andrade 25 anos Sampa R. Olá Marcelo. No RPM acho que Olhar 43, Juvenília, 4 Coiotes e Revoluções. Na minha carreira, incluiria também Mad Maria, Esperança e Tormento D´amore. Sobre as drogas, cada um teve um envolvimento diferente. Posso falar de minha experiência pessoal. Nunca usei nada antes de shows. Na verdade não consigo nem comer direito antes de um show. Fico muito tenso e só relaxo depois. Além disso minha “carreira” de usuário durou apenas 2 anos, quando senti a barra pesar parei rapidinho !! Olá Luiz, adoro te ver no Domingão do Faustão, para o público, sua relação profissional com a produção do programa parece ótima. Falando nisso, gostaríamos de saber quais são os seus próximos projetos, há alguma novidade no ar a longo prazo? ANE ELISA FERREIRA FATTORI 22 ANOS PENÁPOLIS - SP R- Olá Ane. Agradeço sua audiência! Tenho uma excelente relação com toda equipe do Domingão, sendo esse um dos motivos que me levam a continuar no programa. Adoro fazer televisão, é um processo muito dinâmico e temos realmente uma equipe fantástica. Sobre projetos, teremos alguns novos quadros musicais, cujo conteúdo não posso adiantar. Mas um deles, que envolve música erudita (estreará em breve) está me dando muito prazer ao fazer. Fora da TV, sempre existe a possibilidade de um novo trabalho com o RPM, dependendo sempre das agendas individuais. Oi, Schiavon. Sempre gostei do trabalho do RPM. A respeito dos remixes do disco Revoluções por Minuto (alguns deles feitos por você mesmo), circula uma tese (até em livros) segundo a qual os DJs banalizaram e desgastaram a fórmula, tanto que remixaram até uma música lenta (A Cruz e a Espada). Você acredita que, caso o RPM venha a lançar hoje um disco de inéditas, as pistas de dança e as rádios teriam interesse por remixes dos novos trabalhos da banda? Marcelo Delfino 33 anos Rio de Janeiro - RJ R – Acho que a linguagem do Remix é inesgotável. Veja por ex. o que a Madonna faz. Isso dá oxigênio às músicas, que podem ser “desmontadas” e refeitas para nichos específicos de mercado. Acho muito bacana e se fizer um trabalho novo com certeza quero vários remixes diferentes. Gostaria de saber se você imaginou o sucesso que o RPM faria e se isso atrapalhou algo em sua vida. Se sim, diga o quê? Obrigada. Selma Morita 39 anos Hikone - Japão R- Olá Selma. Qualquer um que disse que esperava o que o RPM foi estará mentindo. Lógico que quando fazemos um trabalho esperamos que seja reconhecido e ouvido, mas o furacão que rolou era completamente imprevisível ! Não acho que o RPM tenha me atrapalhado em nada, pelo contrário, me abriu portas e me permitiu trabalhar com o que gosto. Claro que se perde um pouco da privacidade, mas não ligo pra isso e levo a vida de maneira absolutamente normal, sem frescuras, sem exigências malucas e sem querer parecer estar acima das outras pessoas. Sou um cara normal, que vai ao mercado, shopping e cinema, vive pacatamente com a família e adora um jantar com os amigos. Como você avalia as críticas, até mesmo de integrantes da banda, de que o som do RPM é datado, principalmente por causa dos teclados ? Vc concorda e, em caso positivo, o que fazer para dar uma sonoridade mais atual ao RPM ? Paulo Rocha 38 anos Belo Horizonte - Minas Gerais R – Olá Paulo. Acho isso uma tremenda bobagem. Stones é datado, Pink Floyd é datado, Mozart é datado, Portinari é datado. Toda arte é datada !! Querer que um artista não seja datado é burrice de alguns críticos, que por sinal se esquecem que o que eles escrevem, TAMBÉM é datado !! Hey Mestre Schiavon, gostaria de saber de onde veio à idéia para a música Revoluções Por Minuto e qual sua música favorita do RPM. Valeu! Abs. Allessandro 15 Anos São Paulo - SP R – Olá Allessandro. Essa música foi feita a partir da idéia da seqüência que costura toda a canção. Eu construí uma harmonia que pudesse ser tocada sobre a seqüência sem que fosse preciso modular para outros tons, pois os seqüenciadores da época eram limitadíssimos em memória. É engraçado, mas se fosse fazer hoje, sem a limitação técnica da época, provavelmente a música não seria composta como ela é. O limite imposto pelas ferramentas determinaram a forma da construção musical. Interessante, né? Oi Luiz, como foi pra você a experiência com o Projeto S ? E com o LS&D ? O que você acha que faltou para que estes projetos tivessem maior penetração na mídia ? Paulo Rocha 38 anos Belo Horizonte - MG R – Olá Paulo. Outro dia estive ouvindo o Projeto S e encontrei coisas que ainda hoje acho muito boas, canções bem estruturadas, uma produção bem cuidada. O LS&D acabou tendo uma influência muito grande do material que estava sendo composto para o trabalho abortado do RPM, assim me lembra muito o próprio RPM. Em ambos faltou uma forte injeção de dinheiro para divulgação em rádios, sem o que nada funciona comercialmente. Luiz, com o amadurecimento e com as atuais circunstâncias, o rock ainda te atrai? Vc ainda tem aquela vontade de estar nos palcos, de compor, de estar ao lado dos seus amigos PR, Deluqui e PA? Marta Mendes 25 anos Rio de Janeiro/RJ R – Olá Marta. Eu gosto de rock e gosto de compor rocks. Adoro compartilhar o palco com os RPMs e mais cedo ou mais tarde vamos conseguir montar um trabalho novo e uma turnê. Mas não dá pra fingir que temos 20 anos. Hoje todos temos compromissos profissionais individuais, carreiras que precisam de atenção, etc. Mas com um pouco de boa vontade de todos uma hora dessas vamos conseguir ajustar tudo. Este ano ainda rola show da divulgação do Box nas grandes capitais? Saudade de vc menino! Bjs Zilda Senna Rio de Janeiro - RJ R – Olá Zilda. Saudades também ! Havia uma intenção de se fazer um tour de 8 ou 10 shows para dar suporte ao lançamento do box, mas por diversos motivos não conseguimos fazer isso. Bom, gostaria de saber como você avalia o rock nacional hoje, já que quem é nascido na década de 50, pegou a década de 60 e 70 inteirinha com bandas mais do que fenomenais como Led, Stones, quem nasceu em 60 e 70 pegou os anos 80 inteirinho com o RPM, Titãs, Paralamas, isto só para citar em nível nacional, e quem nasceu próximo de 90 e na década de 90 como eu infelizmente não tem o mesmo nível de qualidade, como você avalia isto? Danilo Confessor São Paulo/ SP 19 anos. R – Olá Danilo. Gosto de trabalhos como do Skank (pra mim a melhor banda da década de 90), J. Quest e outros menos conhecidos. Acho que hoje, com a internet ajudando na divulgação, a tendência a uma pulverização do mercado, com espaço a novos grupos e, principalmente, novas tendências. O barateamento dos equipamentos de gravação caseiros permite que se façam ótimos trabalhos em casa e usando ferramentas como MySpace e YouTube pode ser feita uma divulgação “corpo-a-corpo” que em muitos casos acaba resultando em sucesso comercial.
Você declarou uma vez, no chat da Globo.com, que já não sentia mais vontade de estar na estrada em longas turnês, longe de casa e da família. Hoje você tem diversas fontes de renda além da música e, eu lhe pergunto: O que faria uma pessoa como você para se interessar em colocar o RPM na estrada e encarar toda aquela loucura de viagens, shows, hotéis, divulgação etc ? Isso ainda seria importante para a sua vida ? Paulo Rocha 38 anos Belo Horizonte / MG R – Olá Paulo. Primeiramente vamos esclarecer um equívoco. Minhas fontes principais de renda vêm da música, mas de diversas facetas da música. Trabalho com gravações, produção, composição, arranjos, etc.Tenho alguns pequenos negócios em outras áreas, mas isso é mais ou menos um carne de aposentadoria! Realmente o que ocorre é que tenho 50 anos e não tenho muito saco pra turnês longas, ficar um mês ou mais viajando de cidade em cidade. Mas acho perfeitamente possível fazer um ou dois shows semanais sem maiores problemas. Além disso eu adoro viajar, é sempre um prazer pra mim. Queria saber de onde veio a inspiração e a idéia da musica NAJA?Se vcs inicialmente pensaram em colocar uma letra na musica ou de fato ela foi feita para ser mesmo instrumental ? Alexandre Pinheiro ,21 anos Quixeramobim - ce! R - Olá Alexandre. Pode ler a resposta que dei sobre REVOLUÇÕES pois a música foi feita exatamente da mesma maneira. Inicialmente era pra ter letra, mas ficou tão bacana como instrumental que decidimos por unanimidade que ela ficaria com é. Pesquisando na internet, li que em 92 você foi convidado a desenvolver um complexo trabalho de shows ao ar livre, mais ou menos nos moldes das apresentações do tecladista Jean-Michel Jarre, destinado a grandes platéias e com interferência nas cidades, utilizando elementos da arquitetura para projeções e estações de lasers. Fale-nos um pouco sobre este projeto e existe algum registro disso que algum dia possa ser disponibilizado a nós fãs. Paulo Ramos Colatina-ES R – Esse projeto foi muito interessante e se chamava Schiavon In Concert. Foi feito basicamente no sul, mas houve uma apresentação em SP. Fui chamado por uma empresa de efeitos especiais para desenvolver um show para um cliente deles (o Bamerindus) que seriam feitos sempre ao ar livre. Utilizávamos uns 4 ou 5 lasers, diversos super projetores que lançavam imagens sobre prédios além de inúmeros outros efeitos especiais no palco e nos prédios próximos. A parte musical era feita por 3 tecladistas e 2 vocalistas e era baseada em adaptações de peças eruditas, musicais da broadway e temas de cinema. O último, feito em Curitiba, foi a reinauguração do Palácio Avenida e teve público estimado em 50 mil pessoas. Infelizmente creio que não haja registro pois isso foi feito pelo Bamerindus, posteriormente vendido.
Olá Schiavon! Admiro muito o fato de vc ser excelente músico (melhor tecladista brasileiro e um dos melhores do mundo... vc voooa em Loiras Geladas!) e ter inteligência para gerir sua vida em outros campos sem ser música. Gostaria de saber acerca da produção do álbum Quatro Coiotes (q é o q eu mais gosto). Há quem diga que vc foi deixado meio que de lado neste álbum. Foi de fato assim? E o q vc acha do álbum como um todo? Abraços e vida longa para ti. Alex Lopes 23 Rio de Janeiro, RJ R – Olá Alex. O álbum 4 coiotes foi feito à partir de composições diversas que foram ensaiadas e arranjadas durante um período de um mês no qual ficamos isolados numa casas em Búzios. Talvez por isso passe uma atmosfera meio diferente, etérea. Nele a parcela de composições do Nando e P.A. foi maior que nos outros álbuns, mas os ensaios e finalização foi feito como sempre, com a colaboração de todos. Pessoalmente acho o mais fraco dos álbuns do RPM. Falta vigor e energia, embora goste muito de algumas músicas como a faixa título, Sete mares e Partners. O povo fala muito de intrigas entre bandas, e com o RPM não é diferente, mas nesse domingo mesmo o Capital se apresentou no Faustão e terminando a apresentação o Dinho foi até você e te cumprimentou e abraçou e tal.Como é sua relação com os músicos/bandas de sua época? Marcos Botelho 21 Anos Anápolis GO R – Olá Marcos. O Dinho é meu amigo pessoal, sempre nos demos muito bem. Na semana passada tivemos Paralamas e Titãs e foi uma farra, pois sou amigo de todos eles. Nunca tive problemas de relacionamento pessoal com ninguém daquela época e até hoje sou muito amigo do pessoal do Ultraje, do Metro, do Rádio Táxi, do Roupa Nova, só pra citar alguns.
O Box é um sucesso, isso abre um precedente para uma possível volta?Ainda teremos um RPM com um cd de inéditas? Marcelo Conceição 40 anos São Paulo – SP R – Olá Marcelo. Como disse em outras respostas, creio que temos todas as possibilidades de um CD de inéditas, mas não gostaria de colocar um prazo nisso, tampouco classificar como uma “volta”, que dá uma idéia de uma coisa definitiva e rígida. Acho que o RPM pode perfeitamente se encontrar para trabalhos inéditos e turnês, desde que respeitadas as carreiras individuais.

Entrevista com Fernando Deluqui

O guitar hero brasileiro Fernando Deluqui, concedeu uma entrevista aos membros da comunidade oficial do RPM no orkut, confira na íntegra a seguir.

Quais são as idéias pra carreira solo, como por exemplo, expandir a turnê/divulgação..grande gravadora, etc.? Caio Toledo Belém-Pa Fala caio, estamos muito contentes com o lançamento do CD Delux de 2007. Aos poucos as pessoas do país todo estão tomando conhecimento do nosso novo trabalho. Tenho conversado com empresários para levar o show para todos os estados, o que, também, aos poucos, está acontecendo. Pensamos num novo CD mas é algo embrionário pois o CD Delux é novo ainda e, por exemplo, está na quarta musica em execução na rádio pop rock de sampa. Deluqui, conte-nos um pouco sobre o tempo que você tocou nos Engenheiros do Hawaii, justamente o período mais turbulento, e obscuro, do qual os fãs menos têm acesso. Como era o relacionamento entre vocês? E realmente o Humberto Gessinger te convidou a assumir os vocais da banda? Luís Eduardo Oliveira Costa 16 anos Formiga – MG Fala Luís, foi um período difícil para nós. Para mim, porque estava procurando espaço para mostrar o meu trabalho. Para Humberto, porque a banda estava se dissolvendo. A temperatura subiu várias vezes e, parece que rolou mesmo uma estória assim, de cogitarem meu nome para os vocais...pura bobagem...o cantor dos Engenheiros é Humberto Gessinger.
Você já deve ter respondido esta pergunta muitas vezes, mas, hoje em dia, após tanto tempo, na tua opinião, o que levou o RPM ao seu fim após toda a ascensão com o disco de 1986? Ane Elisa Ferreira 22 anos Penápolis-SP Leiam a biografia e tirem suas próprias conclusões Em 1993, você e Paulo Ricardo embarcaram no projeto "Paulo Ricardo & RPM", em que não estavam Schiavon e P.A. Foi um disco muito bom, em que você praticamente "ditou o ritmo" do álbum. Como foi a experiência, a turnê, enfim, guarda boas lembranças dessa época? Pode-se dizer que foi um disco do RPM, mesmo sem a formação original? Eduardo Bernardo da Silva Neto 24 anos Rio de Janeiro-RJ Sim, foi um trabalho do qual gostei de fazer. Não gostei do nome do cd que ficou Paulo e Rpm, imposto pela gravadora e o trabalho começou broxado desde então....além do que o Paulo começou a achar que podia mandar em tudo e ficou difícil de manter as coisas funcionando. Continuamos nas drogas (o que me deixava cego e apático e, ne repente, houve um desentendimento do Paulo comigo e com a gravadora. Fomos despedidos e preferi pular fora.
Olá Delux! Você é o guitarrista brasileiro q me inspira. Gostaria de saber quais os captadores que você usa ou recomendaria e qual a guitarra q você prefere, pois já te vimos tocar com Floyd Rose (80's), Les Paul (93-95), Strato (2002 ao presente). Vida longa com muitos riffs para ti! Alex Lopes 23 anos Rio de Janeiro – RJ Obrigado Alex. Gosto dos captadores da Fender. Dos originais de fábrica mesmo...sem parte ativa, “veneno” ou whatever...Eu sou fã do som dos grandes guitarristas dos anos 60 e 70. Sei que uma Gibson é muito interessante e, junto com a Fender, preenche a maioria do espectro sonoro feito por guitarras. Se vc puder ter as duas, compre! Para aqueles solos mais velozes e tappin que eu fazia nos anos 80 a Jackson é imbatível. Tenho saudades da minha Soloist que foi roubada ...Mas hj estou feiz com minhas duas Stratocaster Fender. Algum dos teus filhos tem algum interesse com música? Você já se imaginou cantando ou tocando ao lado e algum deles? Marcos Botelho 21 anos Anápolis – GO Fala, querido Marcos, meus filhos não estão interessados em música.
Como foi a sensação de num curto período tocar para mais de 20 mil pessoas por noite e cair drasticamente para 200 - 2 mil pessoas? Marcelo 25 anos São Paulo – SP As pessoas costumam fazer disso um negócio muito importante. Pra te falar a verdade, eu não senti todo esse problema. Tive até prazer em voltar a trabalhar em estruturas menores, cuidar das minhas coisas mais de perto....sim porque em 86, quem cuidava do meu equipamento era o roadie. Depois, tocando em lugares médio menores eu cuidava de tudo. Claro que eu senti pelo fato de estar abrindo mão de conforto mas o que tive em troca encobria todos estes problemas. Ter o controle do repertório, experimentar todas as idéias , escolher os músicos e forma de trabalhar...tudo isso foi muito bem vindo na época...Agora meio que tirei essa espécie de egotrip da minha cabeça. Estou me realizando em carreira solo e mais aberto para outros trabalhos. Quais bandas de rock nacional você curte? Allessandro 15 anos São Paulo – SP Muitas. São elas: Jorge Benjor, Ludov, Legião, Nenhum de Nós, Ira, Violeta de Outono, Charlie Brown, Fresno, Mutantes, Capital Inicial, Jumbo Elektro, Cachorro Grande, Pitty... Ainda sobre o CD Paulo Ricardo & RPM (1993), gostaria de saber se há possibilidade de relançamento do CD no catálogo da Universal, e se há possibilidade de incluir pelo menos uma destas duas faixas (Pérola ou Gênese) ou ambas numa possível nova turnê da formação clássica da banda. Marcelo Delfino 33 anos Rio de Janeiro – RJ Na formação clássica da banda não dá pois é uma questão delicada por motivos óbvios. Mas estou com uma bela cópia do DVD do programa “Estilhaços Urbanos” apresentado em 1993 na TV Cultura. Pretendo colocar à disposição de vcs.
O que todos os fãs querem saber: Como você se sente em relação à volta do RPM? É possível uma nova turnê? Gabriel 19 anos Rio de Janeiro – RJ Estamos trabalhando para que o Rpm volte a fazer shows. Fernando, o que você acha do fato de que nos anos 90 os jornalistas e críticos musicais tentaram denegrir a história do RPM dentro do rock nacional com várias críticas, devido ao auge e posteriormente às separações da banda? Atualmente ainda há esse preconceito? Ewerton Bruno 21 anos Natal – RN Sim há preconceito, não só de jornalistas, como programadores de radio Fm por exemplo. Na minha opinião, as mudanças de direção, separações e outros problemas mais fizeram com que o Rpm perdesse credibilidade. É fácil chutar cachorro morto não é? Cabe a nós mesmos ter força para calar a boca desses pentelhos.
Del, querido! Fale-nos sobre o seu trabalho DELUX, inclusive em relação as novas músicas de trabalho "Explode o Amor e Exército da Paz". E como estão os novos Projetos??? Beijos! Yara Midori 24 anos São Paulo – SP Estou contente com o resultado estético do CD. Me realizei mesmo. É um Cd que ponho pra escutar e me empolgo, especialmente com realção à essas duas músicas. Tbém gosto de “Dê”, “Nossa Porta Aberta”, “Chuva” e “Na Onda Certa”. “Explode o Amor” é a música “Louco Vício” que apareceu no ano de 1989 e de lá pra cá vem sendo trabalhada até chegar na forma que está registrada no CD. “Exército” tem um riff de guitarra que pode se dizer, é marca registrada minha e o famosos teclado “sirene” que o Luiz faz tão bem. Gosto do jeito fluido que a música rola. Para os amantes da sonoridade 80´s é um presente e uma homenagem. O próximo lançamento é um CD acústico, instrumental, com trilhas lounge. O RPM está motivado para novos projetos? Pode sair o tão sonhado CD com canções inéditas? Juliano Lantmann 29 anos Jataizinho – PR Fala Juliano, o Rpm é uma banda sui gêneris por ter passado o que passou. Fizemos muito mais sucesso do que imaginávamos e de lá pra cá nossa história tem sido uma grande e longa montaanha russa. Depois de tantas idas e vindas temos nossos próprios projetos e ninguém quer abandonar tudo e sair correndo por causa do Rpm agora. Temos conversado e estamos criando a possibilidade de fazermos alguns grandes shows nas capitais e grandes cidades para lançar o Box. A partir daí, se tudo der certo partimos para o CD de inéditas.
Deluqui, o que vc acha desse espaço enorme que as grandes rádios abrem para os grupos estrangeiros, enquanto que boicotam muitas bandas e cantores nacionais, como por exemplo vc. O teu CD Delux está muito bom. Explode o Amor merecia estar nas paradas... Como driblar isto? Como fazer sucesso e ganhar dinheiro com música num país que tolera a pirataria, que tem um ECAD obscuro (que ninguém entende) e uma mídia mercenária? Marta Mendes 25 anos Rio de Janeiro Boa Marta...ninguém está nem aí para quem faz um som nacional bacana. “Dane-se”...prefiro escutar a Beyoncêe (acho que é assim que se escreve). Não tenho nada contra a Beyoncèe mas acho sacanagem fecharem o mercado do jeito que fazem. Se isso mudar e esses “profissionais” do radio precisarem de mim, vão se foder. Por que você rompeu com o PR após o disco de 93 e foi para os Engenheiros, tocar com o HG? Ambos não tem o mesmo estilo de trabalhar (centralizador)? Marta Mendes 25 anos Rio de Janeiro – RJ A relação com PR estava desgastada e sempre admirei o trabalho de HG. Eu não sabia o que poderia acontecer nos Engenheiros...podia dar certo...e deu, até certo ponto. Eu é que pulei fora para criar a minha própria banda.
Del, teu cd "Delux" é muito bom mesmo, existe chances de termos um DVD com um show e clipes? Ana Paula 14 anos Goiânia - Go. Quem sabe...seria legal, né? Um DVDzão com shows, entrevistas, making of, clipes, participações...seria bom sim... Esse projeto de carreira solo ja vinha de muito tempo? Alexandre Pinheiro 21 anos Quixeramobim – CE Sim, logo após o fim do primeiro Rpm. Tenho evoluído como artista e agora, como Cd Delux, apareci um pouco mais. Mas há o CD “Fernando Deluqui”, lançado em 2000, que é muito bom tbém.
Oi Nando,te admiro muito, não só pelo RPM,mais pela tua carreira toda. Há alguma remota possibilidade de você vir fazer um show aqui no Uruguai. É que sou uruguaio é gostaria de ver um show da banda Delux.(peço desculpas pelo meu português ruim).Um abraço e sorte. Andrés 24 anos Montevideo – Uruguai Obrigado Andrés, eu gostaria muito de visitar seu país. Vc conhece algum empresário, casa de show ou alguém que possa se interessar em levar a Delux? Saudades da loucura que era a sua vida de RPM? E hoje, como é com a banda Delux? Zilda Senna Rio de Janeiro – RJ Não tenho saudades da loucura. Tenho saudades do conforto pois a estrutura era 10. Porém com a Delux tenho a possibilidade de fazer o que quero, ter controle do repertório, arranjos e etc, além de poder tocar com excelentes músicos, JP e Amaral. Olá Deluqui A tour do Delux tem passado por vários estados do Brasil, como você vê a cena musica das cidades que tu passa, o que você vê que te desanima e o que te motiva? Marcos Botelho Anápolis GO Querido Marcos, adoro viajar e fazer shows. Nada melhor que tocar com boa estrutura e público. O problema aparece quando quem te contrata é irresponsável ou coisa pior. Tenho filtrado os contratantes aqui para que possamos fazer sempre shows com um nível profissional legal. Sobre as cenas nas cidades dos shows não temos visto muita coisa...é muito corrido. Mas gosto de muita coisa nova que está sendo feita. As bandas novas têm que insistir e tocar ao vivo. Cedo ou tarde alguma coisa acontece. Obrigado a vocês pelo carinho e atenção. Visitem meu site www.fernandodeluqui.com.br Abraços Dlx